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O problema maior de um preso é que para a sociedade permanecerá sempre tal. Um ladrão ou um assassino é identificado por toda a vida com o erro que cometeu.
O Serviço cadeia nasce do encontro entre diversas pessoas da Comunidade Papa João XXIII e os presos, nas cadeias italianas e do exterior.
Um encontro com pessoas que frequentemente viveram histórias de abandono; falta de oportunidade de formação e crescimento cultural, uma adolescência transcorrida em âmbitos familiares e sociais degradados à margem da legalidade, e que depois pegaram a estrada enganosa da delinquência. O objetivo primário é a recuperação da pessoa e de inseri-la novamente na sociedade, combatendo o estigma que acompanha os presos.
O projeto “Fora das grades” prevê – em acordo com as instituições – de um lado o contato na cadeia, com encontros e atividades de animação de vários gêneros; do outro o desenvolvimento e a experimentação de novas modalidades de execução da pena, com o objetivo de uma real reabilitação do indivíduo. Na nossa experiência constatamos que somente 8% daqueles que concluíram o programa de recuperação junto às nossas casas voltaram à delinquência, diante de uma média nacional de 70-75%.
A Comunidade está próxima dos presos na Itália, Tanzânia, Brasil, Rússia, Romênia, Chile, Bolívia, Cameroun.
A Comunidade Papa João XXIII elaborou um projeto inovador que há como objetivo prioritário a reeducação do preso. A “Comunidade Educadora com os Carcerados” (CEC) oferece às pessoas em recuperação um percurso educativo em uma dimensão familiar, e em fases sucessivas, com profissionalização ao trabalho que seja terapia e instrumento de reinserção social.
Para desenvolver a reflexão sobre temáticas da mudança pessoal e social a APG23 iniciou a Universidade do perdão, uma verdadeira “escola de perdão” realizada através de seminários específicos por relatores especializados em várias disciplinas e com caráter experimental.
Dados do Serviço Cárcere
(fonte Balanço Social APG23 2013)
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